A sala estava sem aula. Dona Vi, a coordenadora mais uma vez veio cobrir o buraco com o famoso OE, orientação educacional (vocês vão ver que maravilha de orientação).
Estavam discutindo os problemas da sala. Não me lembro como começaram a falar de mim... Falaram que eu era quieta, que estava sempre sozinha (no meu outro post está um dos motivos disso...). Por que será, né?
Então ela perguntou como mais sobre como eu agia. Uma menina falou que eu estava sempre sozinha no intervalo, que achava que eu deveria estar mais próxima das minhas amigas da escola (que amigas?). Apenas um aluno levou na brincadeira, dizendo que a solução era gritar na sacada (acho que ele fazia isso, louco como era, só podia). Mas tirando isso, só ouvi críticas. E o pior de tudo, foi que nem os meus colegas de sala, nem a coordenadora (por incrível que pareça) não sabiam o que estavam fazendo comigo, o que estavam me causando.
E nem imaginam, que agora, 12 anos depois, eu ainda me lembro do horror que passei, da maior vergonha e humilhação da minha vida!
Eu só tinha 11 anos, não era menos criança que ninguém naquela sala...
Não era inferior por ser tímida, indefesa. E, muito menos merecia ser alvo de todas as brincadeiras de mau gosto!
Estavam discutindo os problemas da sala. Não me lembro como começaram a falar de mim... Falaram que eu era quieta, que estava sempre sozinha (no meu outro post está um dos motivos disso...). Por que será, né?
Então ela perguntou como mais sobre como eu agia. Uma menina falou que eu estava sempre sozinha no intervalo, que achava que eu deveria estar mais próxima das minhas amigas da escola (que amigas?). Apenas um aluno levou na brincadeira, dizendo que a solução era gritar na sacada (acho que ele fazia isso, louco como era, só podia). Mas tirando isso, só ouvi críticas. E o pior de tudo, foi que nem os meus colegas de sala, nem a coordenadora (por incrível que pareça) não sabiam o que estavam fazendo comigo, o que estavam me causando.
E nem imaginam, que agora, 12 anos depois, eu ainda me lembro do horror que passei, da maior vergonha e humilhação da minha vida!
Eu só tinha 11 anos, não era menos criança que ninguém naquela sala...
Não era inferior por ser tímida, indefesa. E, muito menos merecia ser alvo de todas as brincadeiras de mau gosto!
Isso me lembro a minha antiga escola.
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